quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Quem: Willie G. Davidson

Começou estudando artes Plásticas, na Universidade de Wisconsin, mas resolveu que deveria usar seus talentos em coisas que fossem mais úteis às pessoas, do tipo: móveis, carros, motocicletas, etc. Então pediu transferência para o “Art Center College of Design” em Pasadena, na Califórnia, onde se formou em 1957. Mesmo com um lugar garantido na Harley-Davidson, não se interessou, pois naquela época a empresa não possuía um departamento de design, e ele se sentiria mais útil numa empresa que fosse utilizar aquilo que havia desenvolvido. Foi trabalhar para a Lincoln-Continental, depois para a mais exótica empresa de carros da América, a Excalibur, e finalmente decidiu ir para a Harley.Os conhecimentos que Willie G. tinha das motocicletas era tamanho, que em 1971 a empresa lançou no mercado um modelo carenado, com motor de 74 polegadas cúbicas, e garfos de alumínio do modelo Sportster, produzindo um modelo totalmente novo, chamado de Super-Glide. Nos anos 70, continuou a lançar modelos como as Low Rider, as Café-Racer, e as Sturgis, mas ninguém poderia prever que em 1985 Willie G. pudesse surgir com algo tão maravilhoso como o modelo Heritage Softail.Foi a revelação do ano, pois Willie G. conseguiria trazer o look dos anos 50, com cromo, tanques grandes e a velha cabeça de boi, pesando 300 e poucos quilos.Foi rápido em prever que o look “Low-Tech” deveria ter algumas vantagens, colocando um Kevlar belt-drive, e uma suspensão traseira escondida, o que o levou a chamá-las de Softail. “Se dissermos a nossos engenheiros para criar uma motocicleta que fosse ao mesmo tempo rápida, econômica e tivesse um custo razoável, eles nos trariam um modelo igual a todos os outros já existentes no mercado. Mas nós temos que fazer uma máquina que mexa com você, assim que você coloque os olhos nela.”“As montadoras cometeram um grande erro, pois hoje você já não consegue mais distinguir uma marca da outra, e se abre seus motores, todos se parecem e, o que é pior, se parece com barbeadores elétricos ou torradeiras. Foi o que aconteceu com as motos japonesas, elas se viraram tanto para o look “high-tech”, que perderam sua identidade. Mas se você olhar para uma Harley, seu motor e seus cromados capta a luz, e se transformam em uma jóia.” Willie relata em seu escritório, que o dia mais feliz de sua vida foi aquele no qual os diretores e os funcionários compraram a empresa, pois havia acabado o sentimento de ser a divisão da divisão da divisão. Eles haviam se tornado uma grande família mais uma vez.

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